Fazei-nos senhor seus instrumentos

Existem dogmas sobre Nossa Senhora?

13/08/2010 16:22

 Temos conhecimento à luz da Palavra que Maria tem um lugar de destaque no conjunto da fé cristã.

São quatro os dogmas marianos:

  • Sua maternidade divina;
  •  Sua perpétua virgindade;
  •  Sua Imaculada Conceição e sua;
  • Assunção ao Céu em corpo e alma.

I – MATERNIDADE DE MARIA – MÃE DE DEUS

A primeira e mais fundamental afirmação dos dogmas católicos sobre Maria é sua maternidade divina.

Conteúdo do Dogma:

Sobre o título ‘Mãe de Deus’, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica nos diz: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus porque é Mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente seu Filho é o Filho eterno de Deus Pai. Ele é mesmo Deus” (nº 94).

Reconhecer Maria como Mãe de Deus significa professar que Jesus, que nasceu em Belém, o carpinteiro de Nazaré, que anunciou o Reino de Deus, foi crucificado e ressuscitou, filho de Maria segundo a geração humana, é Filho de Deus (Ele é Deus).

Toda mulher que é mãe, é mãe não somente de uma parte filho. É mãe de toda a pessoa do filho, integralmente. Em Jesus não se pode separar o divino e o humano. Ele é Deus, que vive e age em carne humana. Maria, mesmo não tendo cooperado para gerar sua natureza divina é plenamente sua Mãe, é Mãe do Deus-homem, por isso, pode ser invocada como Mãe de Deus.

Fundamentação Bíblica:

A maternidade divina de Maria está claramente documentada na Sagrada Escritura:

* Em (Lc. 1,26-38) – A anunciação;

* Em (Lc. 1,30-45) – A visitação e o testemunho de Isabel:“Donde me vem que a Mãe...?”.

  • Em Gl 4,4) – São Paulo testemunha: “Quando chegou a plenitude do tempo..”, Essa passagem bíblica apresenta duas verdades fundamentais: a preexistência do ‘Filho’(sua natureza divina), que – na plenitude dos tempos – é enviado pelo Pai; e seu nascimento de uma mulher, testemunhando sua verdadeira humanidade”.

História do Dogma:

A expressão ‘Mãe de Deus’ surgiu no âmbito da discussão sobre quem era verdadeiramente Jesus Cristo e como se harmonizavam nele as naturezas divina e humana.

Um grupo, liderado por Nestório, desde 428 bispo de Constantinopla, sustentava que em Jesus existiriam duas naturezas e também duas pessoas: uma divina e outra humana. Maria, por conseguinte teria gerado uma pessoa humana, à qual posteriormente, à qual, posteriormente, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Filho eterno do Pai, se teria unido. Por isso, segundo este grupo, ela não poderia ser chamada de Mãe de Deus, mas somente Mãe do ‘homem-Cristo’.

O segundo grupo, liderado pelo Bispo São Cirilo, de Alexandria, reagiu contra essa doutrina afirmando que em Jesus Cristo existem duas naturezas (uma divina e outra humana), mas uma só pessoa. Ele é verdadeiramente Deus feito homem. Por isso, Maria pode, sim, ser chamada de Mãe de Deus, porque é Mãe do Filho de Deus.

O Concílio de Éfeso se ocupou com esta discussão e, em 431, proclamou o dogma da maternidade divina de Maria. A sua doutrina foi aprofundada, mais tarde, no Concílio de Calcedônia, em 451.

O que o Dogma nos ensina?

Maria foi plenamente Mãe de Jesus. Como tal, prestou serviços maternais ao Filho de Deus: acolheu-o com amor, dedicou-lhe cuidados e educação.

A verdadeira grandeza reside na fé heróica com que serviu Jesus como sua discípula e colaboradora.

Maria não é somente Mãe de Jesus, mas nele tornou-se Mãe de todos os cristãos.

II - VIRGINDADE PERPÉTUA:

Desde os tempos mais remotos a Igreja venera a Mãe de Deus como a ‘Sempre Virgem Maria’.

A mentalidade de nosso tempo, certamente, não facilita a reta compreensão e valorização da virgindade perpétua de Maria. No entanto, é fundamental para entendermos a pessoa e a missão de Maria, principalmente para nós que participamos do Movimento de Schoenstatt, com sua espiritualidade marcadamente mariana.

Conteúdo do Dogma:O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica no nº 99, explica que Maria é ‘sempre virgem’: “No sentido de que ‘ela permaneceu Virgem ao conceber seu Filho, Virgem ao dá-lo à luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao alimentá-lo no seio, Virgem sempre’ (Santo Agostinho).Portanto, quando os Evangelhos falam de ‘irmãos e irmãs de Jesus’, trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão usada na Sagrada Escritura”.

Mais uma prova de que Jesus é o único filho de Maria é o fato de o Senhor tê-la confiado a João antes de morrer. Se ela tivesse outros filhos, onde estariam eles naquela hora?

A Igreja apoiada nos testemunhos bíblicos e na Tradição, afirma que a maternidade de Maria é virginal, e que essa virgindade é perpétua.

Isso significa:

  • Ela é virgem antes do parto: Jesus não nasce em conseqüência de relações matrimoniais, mas de uma concepção operada pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria.
  • Ela é virgem no parto: Maria deu à luz sem perder a integridade corporal: sua consagração ao Senhor.
  • Ela é virgem depois do parto: depois do nascimento de Jesus, Maria não teve outros filhos nem consumou seu matrimônio com José.

Fundamentação Bíblica:

  • Em Mt 1,20: relata o testemunho dado a São José: “O que nela foi gerado vem do Espírito Santo”.
  • Em Mt 1,25: Afirma de modo expresso não ter havido relação sexual entre Maria e José antes do nascimento de Jesus: “Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho. E ele o chamou com o nome de Jesus”.

História do Dogma:O dogma da Virgindade Perpétua de Maria foi estudado nos Concílios:* Calcedônia (451):‘Jesus é nascido da Virgem Maria”.Constantinopla II (553): ‘encarnou-se da gloriosa ‘Theotókos’ (Mãe de Deus) e sempre Virgem Maria’.* Latrão (649): ‘a santa e sempre virgem e imaculada Maria’.A conhecida expressão, que declara a virgindade de Maria ‘antes do parto, no parto e depois do parto’ é de um documento doPapa Paulo VI, de 07 de agosto de 1955.O que o Dogma nos ensina?

* Antes de tudo, a maternidade virginal é testemunho da divindade de Jesus. Nos aponta que é Deus que opera a redenção da humanidade. Deus poderia ter vindo ao mundo de outro modo. Para Ele, nada é impossível. Mas escolheu vir ao mundo através de uma Virgem;

* É um desafio para a sociedade quando a humanidade atual pretende ‘saber e dominar tudo’, até manipular a vida nas suas origens (experiências genéticas, fecundação artificial, etc. Nos recorda também, o grande valor da pureza e da castidade, segundo a visão cristã).

* Nos ensina a ver o seu significado mais profundo: a abertura para Deus e seus interesses. Neste sentido, Maria é modelo de todos os que se consagram ao Senhor e ao seu Reino.

III – IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIAConteúdo do Dogma:O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica no nº 96, ensina sobre a Imaculada Conceição de Maria: “Deus escolheu gratuitamente Maria desde toda a eternidade para que fosse a Mãe de seu Filho: para realizar essa missão, foi concebida imaculada. Isso significa que, por graça de Deus e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Maria foi preservada do pecado original desde sua conceição”.O Dogma afirma:

* Em função de sua missão como Mãe de Deus e por especial privilégio a ela concedido, Maria foi livre do pecado desde o início de sua existência, ao contrário de todos os seres humanos que nascem com o pecado original.

A título de esclarecimento, é bom recordar que a palavra ‘conceição’, na língua portuguesa atual, é usada somente em referência à Mãe de Deus e tem o mesmo significado de ‘concepção’ (imaculada conceição = imaculada concepçãp).

* Maria também necessitava da redenção; não tinha o poder de se ‘auto-redimir’. Por graça especial de Deus, em virtude dos méritos de Cristo, foi ‘pré-redimida’.

   Enquanto  em todos os batizados a graça opera uma ‘redenção restauradora’ (também chamada de ‘libertadora’), porque precisamos ser libertados do pecado, em Maria Deus operou uma ‘redenção preventiva’ (preservando-a do pecado), aplicando nela – antecipadamente – os méritos da redenção operada por Jesus Cristo em favor de todo o gênero humano. Por isso, Maria é chamada de ‘a primeira remida’.

  • Às vezes, algumas pessoas confundem o dogma da Imaculada Conceição de Maria com o da sua virgindade. São duas coisas diferentes (ver dogma da maternidade divina e da virgindade perpétua de Maria).
  • Também é errada a idéia que a verdade da Imaculada Conceição seria Maria ter concebido Jesus sem pecado, pelo fato de a concepção ter sido virginal. Essa idéia se baseia numa visão deturpada de sexualidade, que vê no sexo a fonte do pecado.

Fundamentação Bíblica:

Não existe uma passagem bíblica que afirme diretamente a Imaculada Conceição de Maria, nem essa expressão se encontra na Sagrada Escritura. Indiretamente, porém, duas passagens bíblicas estão no fundamento desta verdade de fé:

  • Gn 3, 15: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. Cristo e Maria são inimigos do demônio. Como poderia a Mãe e o Filho de Deus ficar sob o seu domínio, mesmo que por um breve momento? Como poderia Jesus ter nascido de uma mulher sujeita ao pecado?
  • “Entrando onde ela estava, disse-lhe: Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo”(Lc 1,28). Maria está repleta do favor, da graça de Deus. Estando totalmente plena de Deus, não havia, em seu coração, espaço para o pecado.

História do Dogma:

O desenvolvimento histórico do dogma da Imaculada Conceição e do dogma da Assunção de Maria difere completamente dos dois primeiros dogmas (maternidade divina e perpétua virgindade de Maria), proclamados ainda nos primeiros séculos do cristianismo.

O centro desses dois primeiros dogmas não era, propriamente, Maria, mas a pessoa de Jesus Cristo. Eles nasceram como resposta às heresias (afirmações teológicas contrárias à verdadeira fé) que deturpavam a imagem de Jesus. Assim, reconhecer Maria como a ‘Virginal Mãe de Deus’, foi fundamental para que os cristãos dos primeiros séculos reconhecessem Jesus como Deus feito homem.

Os dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção de Maria não foram proclamados para defender a ‘verdadeira fé’ de heresias. As verdades que eles expressam podem ser reconhecidas já na vida dos cristãos do primeiro milênio. Ao longo da história da Igreja foram ganhando espaço na piedade popular e na liturgia, firmando-se na consciência do povo cristão. À medida deste desenvolvimento, a teologia ocupou-se com estas verdades, verificando sua autenticidade e fundamento na Sagrada Escritura.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria, não foi estudado em Concílio, foi proclamado pelo Papa Pio IX, aos 08 de dezembro de l854.

O que o Dogma nos ensina?

* O dogma da Imaculada Conceição de Maria nos recorda que nosso Deus é um ‘Deus da Aliança’ e que nem o pecado o fez desistir de seu plano de amor. Logo depois do pecado de Adão e Eva, o Senhor já anunciou que retomaria sua aliança com a humanidade na ‘descendência da mulher que esmagaria a serpente’ (cf. Gn 3,15).

* Por causa de sua Imaculada Conceição, a vida de Maria começa com a marca da graça. Ela não foi, num primeiro instante, propriedade do pecado e, depois, filha de Deus. Desde sua concepção é totalmente filha, santificada pelo amor do Pai. Assim, em Maria, Deus recupera o modelo  de relação com o ser humano como ‘Pai e filhos’. Remida pelo sangue de Jesus, ela é, desde a sua concepção, a ‘nova criatura’ em Cristo. Nela inicia a ‘nova criação’ que Cristo veio instaurar (cf. 2 Cor 5,17).

* É preciso recordar que o fato de Maria nunca ter pecado não a torna incapaz de pecar. Também Adão e Eva foram criados na graça de Deus, sem pecado, e abusaram da sua liberdade, voltando-se contra Deus. A ausência de pecado em Maria é um dom, que não lhe tira a liberdade nem tampouco sua fragilidade de criatura.

* Não em último lugar, o dogma da Imaculada Conceição de Maria recorda ao nosso tempo, que não reconhece mais a existência do pecado, que este tem conseqüências terríveis.

IV – A ASSUNÇÃO DE MARIA AO CÉU

O dogma mariano mais recente é o da Assunção de Maria ao céu. Foi proclamado em 1º de novembro de 1950.

Conteúdo do DogmaNo Catecismo da Igreja Católica (nº 966) lemos: “Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como ‘Rainha do Universo’. A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos”.

Com o dogma da Assunção, a Igreja afirma, como verdade de fé que Maria já se encontra naquele estado de glorificação total, em corpo e alma, própria dos justos depois da ressurreição final.

Isso implica:

  • Que Maria já vive o que todos nós experimentaremos, um dia, na ressurreição dos mortos;
  • Que seu corpo não se decompôs, segundo o processo natural depois da morte (para ressuscitar só no final dos tempos), mas que está glorificado, no céu, junto com o corpo ressuscitado de Jesus.

O Dogma da Assunção não afirma nada sobre a morte de Maria. A maioria dos teólogos e testemunhos da Tradição concorda que Maria, efetivamente, morreu, associando-se também assim a Cristo, que assumiu a realidade da morte para nos salvar. Alguns teólogos, ao contrário, afirmam que a morte seria incompatível com a dignidade e santidade da Virgem e que, por conseguinte, Deus a teria libertado dela. A Igreja deixou esta questão em aberto.

Fundamentação Bíblica – Indiretamente.

A Bíblia silencia sobre a Assunção de Nossa Senhora. Em verdade, a Palavra de Deus apresenta poucos dados para uma biografia de Maria e não entra em detalhes sobre o final de sua existência terrena. Existem, todavia, passagens bíblicas que, embora não sejam referências diretas, foram interpretadas pela /tradição da Igreja como indicando a sua glorificação:

“Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15). O combate entre a serpente e a ‘mulher’ não poderia ficar incompleto. Assim, a vida de Maria, toda voltada para Deus e para os outros, só poderia culminar na sua Assunção. Para o apóstolo Paulo, ser vitorioso significa vencer não só o pecado, mas também a morte (cf. 1 Cor 15,54).

“Levanta-te Iahweh, para o teu repouso, tu e a arca da tua força” (Sl 131 (132), 8). A arca da Aliança era o lugar da presença divina e tornou-se uma imagem para Maria. A primeira arca (a arca da Aliança do Antigo Testamento) carregava as duas tábuas da Lei; era símbolo da presença de Deus e, enquanto presença de Deus, era incorruptível. Maria, na qual repousou não um símbolo, mas o próprio Deus (feito homem) foi glorificada sem conhecer a corrupção.

“Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher revestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1). Sobre a ‘mulher vestida de sol’ as trevas não têm mais poder. Maria participa da glória do Filho, assim como participou de sua vida, perseguição e morte.

História do Dogma

Fundamental na história do dogma da Assunção de Maria é o testemunho da liturgia. Os textos litúrgicos são muito importantes na história da fé do povo cristão. Eles são expressão das verdades de fé transformadas em oração. São legítima expressão da Tradição da Igreja. Por volta do século VI começou-se a celebrar, em Jerusalém, a Festa da “Dormição” de Nossa Senhora e por volta do ano 60 também em Constantinopla. Em fins do século VI, a festa foi introduzida em Roma, onde depois foi chamada de ‘Assunção de Santa Maria’.

Coube ao Papa Pio XII proclamar o dogma. Para garantir a unidade com o colégio dos bispos no mundo inteiro, Pio XII consultou-os através de uma carta, semelhante ao que fizera Pio IX quando da proclamação do dogma da Imaculada. Na carta perguntava se eles, seu clero e seu povo acreditavam na Assunção de Maria e se julgavam conveniente sua definição como verdade revela. Novamente a resposta foi afirmativa quase na sua unanimidade, atestando que a Assunção de Nossa Senhora já era patrimônio de fé do povo católico.

Assim, em 1º de novembro de 1950, festa de Todos os Santos, ele definiu solenemente: Proclamamos. Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado: que a imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumprido o curso de sua vida terrestrefoi assunta em corpo e alma à glória celestial”.O que o Dogma nos ensina?

* Maria assunta ao céu é expressão da verdade: Deus realiza seus planos a respeito da humanidade. O que para nós é objeto de esperança (porque todos queremos viver, um dia, na glória do céu!), para ela já é realidade. Por isso Nossa Senhora é, para todos nós, um grande sinal de esperança.

* Ao mesmo tempo, o dogma da Assunção de Maria ao céu, faz-nos refletir sobre sua relação com a Igreja. Como modelo perfeito do cristão, Maria é também modelo e imagem da Igreja, chamada igualmente a ser:

Mãe (que fera e nutre os filhos com o pão da Palavra e dos Sacramentos);

* Virgem (que guarda integralmente a Palavra do Senhor);

* Esposa (que mantém fidelidade inabalável ao Divino Esposo).

Esse fato revela a ‘dimensão Mariana’ da Igreja, expressamente reconhecida, por exemplo, pelo Concílio Vaticano II (cf. Constituição Dogmática Lúmen Gentium, nº 60-65).

A liturgia e a piedade do povo cristão uniram ao mistério da Assunção de Maria a sua glorificação como Rainha do céu e da terra, na convicção de que, como companheira e auxiliar de Jesus, ela continua sua missão no céu.

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